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Outras Dependências

 

As novas dependências ou novas adições, englobam todas as novas formas de dependência que não implicam a intervenção de nenhuma substância química. Nestes casos o objeto da adicção é um comportamento ou atividade lícita e socialmente aceite. Entre as novas adições, podemos tratar:

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      JOGO

 

  • Alguma vez faltou horas ao trabalho ou escola para poder jogar?
  • O jogo alguma vez criou mau ambiente em casa?
  • Já alguma vez sentiu remorsos depois de jogar?
  • O jogo diminui a sua ambição ou eficiência?
  • Depois de perder no jogo sentiu necessidade em regressar para ganhar de volta as perdas que teve? Ou vontade de ganhar mais?
  • Costuma jogar até ao último euro? Já pediu dinheiro emprestado para poder jogar?
  • Já alguma vez vendeu alguma coisa para poder jogar?
  • Alguma vez se desleixou ou à família por causa do jogo?
  • Já alguma vez jogou para esquecer problemas?
  • Já alguma vez cometeu ou pensou cometer atos ilícitos para financiar o jogo?
  • O jogo alguma vez lhe causou insónias ou dificuldades em adormecer?
  • Após conflitos, desilusões ou frustrações sente uma necessidade de jogar?
  • Já alguma vez pensou em suicídio ou automutilação relacionado com o jogo?

 

Encontrar um destes sinais devem certificá-lo de que o jogo constitui um problema sério na sua vida, mesmo que a sua mente o tente convencer do contrário. A negação do problema é um dos maiores obstáculos para obter ajuda. O desejo de jogar é tão forte que a mente encontra muitas maneiras de justificar a próxima aposta, mesmo quando as consequências são óbvias.

 

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COMPRAS

A adição às compras, shopping compulsivo ou oniomania é mais uma das dependências em que o mecanismo de dependência não nasce de uma substância, mas de um comportamento. Pode descrever-se como um comportamento impulsivo irresistível para as compras que, desencadeado, se torna incoercível. Torna-se um problema complexo e alguns sinais são:

  • Impulsividade em relação ao ato de comprar;
  • Comprar como uma forma de enfrentar o stress da vida quotidiana e relaxar;
  • Dificuldade de conservar dinheiro, necessidade de gastar parte ou todo;
  • Pensamentos e necessidades intrusivas de sair para comprar;
  • Sentimentos de culpa depois de comprar qualquer produto, por lhe parecer irracional;
  • Comprar artigos que não precisa mesmo sabendo que se tem pouco dinheiro disponível ou compro coisas mesmo quando não se pode;
  • Não mostrar as coisas que se compra ou mentir acerca do preço, com medo de ser considerado irracional pelo comportamento;
  • Comprar coisas para o próprio, para se sentir melhor;
  • Ficar nervoso/a, ansioso/a nos dias em que não pode ir às compras;
  • As compras excessivas causam-lhe problemas financeiros.

 

Encontrar um destes sinais devem certificá-lo de que as compras constituem um problema sério na sua vida, mesmo que a sua mente o tente convencer do contrário. A negação do problema é um dos maiores obstáculos para obter ajuda. O desejo de comprar é tão forte que a mente encontra muitas maneiras de justificar uma compra, mesmo quando as consequências são óbvias.

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SEXO

 

Em vez da sexualidade ser abordada como um jogo, uma relação uma comunicação – intercâmbio de prazer e/ou sentimento e um momento privilegiado de intimidade, algumas pessoas vivem a sua sexualidade de modo obsessivo, tornando-se dependentes dela. O comportamento sexual é o meio através do qual o dependente alivia o stress, foge a sentimentos negativos ou dolorosos, das relações íntimas que não é capaz de gerir. A relação sexual torna-se necessidade fundamental a que tudo o resto é sacrificado. Alguns sinais de adicção ao sexo são:

  • Sentir que o desejo sexual é mais forte que a própria pessoa;
  • Encontrar-se muitas vezes absorvido em pensamentos e fantasias sexuais;
  • Pensar que o seu comportamento sexual não é normal;
  • O/a parceiro/a (ou outra pessoa significativa) preocupa-se ou lamenta-se por causa da sua conduta sexual;
  • Às vezes o comportamento sexual provoca mal-estar emocional/físico ou até dores;
  • Preocupa o facto de as pessoas poderem descobrir as atividades sexuais;
  • Alternância entre períodos de intensa atividade e completa abstinência sexual;
  • Já houve tentativa de interromper um tipo específico de comportamento sexual sem conseguir;
  • Usar o sexo ou as fantasias sexuais para fuga aos problemas da vida quotidiana;
  • Sentimentos de culpa e depressão depois de atividades sexuais.

Encontrar um destes sinais devem certificá-lo de que o sexo constitui um problema sério na sua vida, mesmo que a sua mente o tente convencer do contrário. A negação do problema é um dos maiores obstáculos para obter ajuda. 

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DEPENDÊNCIA AFETIVA

 

O tema da Dependência Afetiva é atual, não só por motivos psicopatológicos mas pelas mudanças culturais que tem vindo a atravessar a relação de casal que depois de deixar de cumprir certas funções sociais rígidas, tende a selecionar estilos de adesão ambivalentes e conflituosos e a favorecer a formação de ligações inconstantes e frágeis. Daí deriva uma labilidade do objeto do amor junto dos casais chamados disfuncionais.
 

Dependência emocional, droga do amor, intoxicação psicológica, são alguns sinónimos para a dependência afetiva que tem a sua origem nas necessidades infantis não satisfeitas. As crianças cujas necessidades de amor não foram reconhecidas e satisfeitas podem adaptar-se, aprendendo a limitar as suas expectativas e formando pensamentos do tipo «as minhas necessidades não contam», «eles não gostam de mim» ou «não sou digno de ser amado». Quando adultos, os “drogados do amor” dependem dos outros em tudo o que diz respeito ao tratamento de si mesmo e à resolução de problemas. São sinais desta dependência:

 

  • Temer ser rejeitado e/ou abandonado;
  • A atenção ou presença do outro é fundamental para o seu bem-estar e segurança;
  • Evitar a dor;
  • Não confiar na sua capacidade e nos seus critérios pelo que buscam a aprovação do outro;
  • Julgar-se indigno de amor;
  • O amor é obsessivo, inibido;
  • Evitar o risco de mudanças;
  • As relações de amor são parasitárias e exigem uma dedicação absoluta do amado;
  • Com frequência falta uma verdadeira intimidade;
  • Obsessão por necessidades impossíveis e por expectativas absolutamente irrealistas;
  • Necessidade desesperada de segurança serve de guia a todos os projetos emocionais.
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INTERNET

 

A internet é um fenómeno pluridimensional pelo que a dependência da internet conhece várias formas. Adição ao cibersexo, adição ciber-relacional, sobrecarga informática, adição ao computador. Assim, a dependência da internet é uma dependência de comportamento que envolve interações não humanas e que se assemelha a qualquer outro tipo de dependências com substâncias nomeadamente no que diz respeito à dependência psicológica.

 

Alguns sinais de alerta poderão ser:

  • Preocupações a respeito da internet;
  • Necessidade de uma quantidade maior de tempo gasto online;
  • Reiteradas tentativas de reduzir o tempo de uso;
  • Problemas de gestão do tempo;
  • Problemas de stress em família, na escola, trabalho, com amigos;
  • Mentiras sobre o tempo passado online;
  • Alterações de humor.

 

Encontrar um destes sinais devem certificá-lo de que a internet constitui um problema sério na sua vida, mesmo que a sua mente o tente convencer do contrário. A negação do problema é um dos maiores obstáculos para obter ajuda. O desejo de navegar é tão forte que a mente encontra muitas maneiras de justificar tempo na web, mesmo quando as consequências são óbvias.

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TRABALHO

 

A Dependência do Trabalho é uma adição a que se dá pouca importância, mas fazendo uma análise mais atenta compreende-se que não se distingue muitos das formas “clássicas” de Dependência sobretudo em relação à tendência à autodestruição física, psíquica e social. Em geral, o adito ao trabalho (workaholic) procura aliviar sentimentos de ansiedade, vazio ou baixa autoestima, dedicando-se completamente ao trabalho, procurando «fazer muito» para ter a sensação de que «vale muito».

Alguns sinais para o reconhecimento da dependência do trabalho incluem:

  • Andar sempre a correr e estar superocupado. Não contente com fazer um trabalho de cada vez, procura fazer várias tarefas no mínimo de tempo necessário;
  • Cada atividade tem de ser sempre controlada para verificar se foi feita corretamente;
  • As relações desabam por causa o trabalho. Abandono da família e amigos, declinando-se responsabilidades e faltando a ventos importantes. Desta forma, mostra-se que o trabalho é mais importante do que a família e relações;
  • Nervosismo. Na ausência do comportamento surgem sintomas de abstinência;
  • Mesmo fora do trabalho estar com a mente ocupada com pensamentos relacionados com o trabalho (quando se está a conduzir, a comer, a conversar com alguém, a tentar dormir, etc.);
  • Impaciência e irritabilidade;
  • Tolerância. Necessidade progressiva de fazer sempre mais pra atingir a mesma excitação e, no caso da adição ao trabalho, para se sentir cada vez mais apreciado;
  • Falta de tempo para cuidar de si mesmo;
  • Saltar refeições, perder o sono, divertimento e exercício físico.
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TELEMÓVEL


A dependência do telemóvel é relativamente recente e está a aumentar cada vez mais e em faixas etárias cada vez mais jovens. Esta dependência é um fenómeno que se autoalimenta apenas em função do seu hábito quotidiano. Existem vários tipos de dependentes do telemóvel; os dependentes do SMS que têm uma necessidade contínua de enviar e receber mensagens de texto; os dependentes do novo modelo são aqueles que constante e continuamente compram novos modelos de telemóvel; os «exibicionistas» do telemóvel, andam sempre com o telefone na mão a mostrar aos outros as funções do seu aparelho; os «game players» caraterizam-se pelo interesse exagerado por jogos de telemóvel e os afetados pelo STL (síndrome de telefone ligado) têm um verdadeiro horror ao telemóvel desligado e sem bateria. Caraterísticas do dependente do telemóvel:

  • Atribuem excessiva importância ao telemóvel e não o largam nem por um instante;
  • Usam-no todo o dia como instrumento prioritário de comunicação com os outros;
  • Quando andam com o telemóvel sem bateria sente um grande mal-estar, ansiedade e em alguns casos crises de pânico e angústia;
  • O uso de telemóvel não é ditado pelas necessidades, mas é alimentado por necessidades de ordem afetiva e relacional;
  • Precisam de estar continuamente em contacto com alguém;
  • Procuram alibis para justificar o comportamento, como a comodidade ou questões de segurança;
  • Têm uma grande necessidade de pertença, um desejo de reconhecimento por parte do grupo social;
  • É frequente sofrerem de fobia social ou terem medo da solidão.

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CO-DEPENDÊNCIA

 

É no ambiente de Alcoólicos Anónimos que nasce e se desenvolve um conceito que se situa previamente à Dependência Emocional: a co-dependência, definida essencialmente como uma condição multidimensional, manifestada por cada disfunção ou sofrimento associado às necessidades ou comportamentos dos outros. Co-dependência é uma maneira doentia de suportar a vida como uma reação ao uso de álcool e/ou drogas de outra pessoa. Trata-se de uma necessidade imperiosa em controlar o outro, coisas, circunstâncias/comportamentos na expectativa de controlar suas próprias emoções.

Alguns sinais de co-dependência são:

  • Sentir-se responsável por outra pessoa, pelos seus sentimentos, pensamentos, necessidades, ações, escolhas, vontades, bem-estar e destino;
  • Sentir ansiedade, pena e culpa quando outras pessoas têm problemas;
  • Dizer sim quando quer dizer não;
  • Tentar agradar os outros ao invés de agradar a si mesmo;
  • Tolerar abusos para não perder o amor das outras pessoas;
  • Sentir vergonha da sua própria vida;
  • Ter tendência para repetir relacionamentos destrutivos;
  • Ter medo de expressar as suas emoções de maneira aberta, honesta e apropriada;
  • Viver a ajudar as pessoas a viverem e acreditar que elas não sabem viver sem si;
  • Tentar controlar eventos, situações e pessoas através da culpa, coação, ameaça, manipulação e conselhos de forma a assegurar que as coisas aconteçam da maneira que acha correta.